quinta-feira, 26 de março de 2009

Fronteiras

Expansão e retração. Fronteiras sempre se comportaram dessa forma. Tudo começou com a pangeia que se dividiu em godwana e laurásia. Originando todos os continentes e países começaram a aparesentar as primeiras fronteiras aquáticas. Surgiu o homem, que aos poucos abandonou a vida nômade e passou a desenvolver as primeiras formas de civilização. Que viram Estados, países. Que se lançam por "mares nunca dantes navegados". Diferentes nações ambicionam mesmas terras. Tratados são assinados. Territórios são compartilhados. Culturas são impostas, fronteiras culturais são quebradas sem respeito às etnias presentes. Limites são criados, unindo diferentes, unindo imcompatíveis, e até mesmo separando os iguais.

Expansão e retração. O mesmo ocorreu na ciência, tudo surgiu com a filosofia, " a mãe de todas as ciências". Surgindo a química, a biologia, a matemática, a física e muitas outras que mesmo depois de divididas possuem interdependência umas das outras. Daí surge a interdisciplinaridade.

Expansão e retração. Garra e concentração. Daí surge uma solução: o homem vê-se comprometido a estar de mente aberta... Fluindo conhecimento, expandindo cada vez mais para depois concentrá-lo. Derrubando Barreiras. Vencendo Fronteiras. Fazendo dele diferente de outro homem, com capacidades além de outro homem. Com a força além de outro homem. Separados por singularidade, mas unidos com espécie. E é fortalecendo as suas individualidades  que o homem passa a usufruir de sua liberdade e ir cada vez mais além, além de qualquer conhecimento já existente. Sem fronteiras. Sem limites.

Abraços.

PS: me empolguei...

Um comentário:

  1. Acho que poucos analisariam tão bem e de forma tão fundamentada.
    "Fronteiras" são símbolos da modernidade assim como tudo relacionado a elas.
    O que torna nossa existência válida é a busca pela superação, é isso aí, gostei!

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